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Brasileiros ganham prêmio por pesquisas que substituem animais em testes

nov 14, 2017
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Eles estão entre os vencedores do maior prêmio global pelo fim dos testes em animais pelo 4º ano consecutivo.

Pesquisadores, cientistas e ativistas que buscam alternativas aos testes em animais tiveram seus projetos reconhecidos e consagrados pelo Lush Prize na ultima sexta-feira (10). O prêmio, criado a partir da parceria da Lush Cosmetics com a Ethical Consumer Research Association, é o maior fundo de premiação do setor e investe em pesquisas no mundo inteiro.

Este ano foram £330.000 distribuídas entre cinco categorias diferentes: ciências, treinamento, consciência pública, lobbying e jovem pesquisador. Nesta última categoria, tivemos pelo quarto ano consecutivo, brasileiros premiados. Carolina M. Catarino, ganhou £10.000 pelo projeto Modelos de pele humana usando tecnologia de bioimpressora 3D. Sua ideia é criar, em laboratório, novos modelos de pele para serem usados no lugar de animais em testes de cosméticos e medicamentos. Carolina disputou pelo Rensselaer Polytechnic Institute, nos Estados Unidos, onde está fazendo seu doutorado através de uma bolsa do programa Ciências Sem Fronteiras.

O segundo ganhador brasileiro é o Dr. Renato Ivan de Ávila Marcelino, da Universidade Federal de Goiás, com o projeto Aplicabilidade da associação de micro-DPRA e foto-micro-DPRA para identificar potencial de fotosensibilidade em misturas reais. O objetivo é propor novas estratégias de testes de alergia que não precisem de animais como cobaias. Depois de concluir o estudo, o doutor e sua equipe querem repassar o conhecimento através de cursos e treinamentos. Assim como Carolina, Renato também conseguiu bolsa do Ciências Sem Fronteiras e está, atualmente, na Lund University (Suécia), estudando métodos alternativos à testes em animais com a especialista no assunto, Dr. Malin Lindstedt.

Fonte: Revista News

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