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Cadeira que deixa deficiente “em pé” é novidade em feira de São Paulo

abr 13, 2015 #tecnologia
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Uma feira em São Paulo está apresentando novidades tecnológicas pra pessoas com necessidades especiais.

Uma feira em São Paulo está apresentando novidades tecnológicas pra pessoas com necessidades especiais.

Tapete vermelho. Tarde de gala para os cadeirantes, inclusive os que, na feira, têm a oportunidade de encarar as outras pessoas na altura dos olhos.

“Eu acho muito legal. É a possibilidade de a gente caminhar e ver todo mundo com uma outra perspectiva”, comenta Paula Ferrari, fisioterapeuta.

Esse é o lugar que muda os conceitos de quem acha que uma pessoa com deficiência talvez seja só aquela que usa uma bengala ou uma cadeira de rodas. Hoje, um deficiente visual também podem ser um eficiente observador do tempo em um relógio com ponteiros magnéticos, que sempre voltam para a hora certa.

Se a perda de visão não é total, a lupa virou digital e quem aperta os botões é quem decide o quanto ela amplia do texto no papel e qual cor das palavras facilita mais a leitura.
“A pessoa consegue ler livros, jornais, correspondência ou qualquer material impresso”, explica Robert Mortiner, expositor.

Mas se a dificuldade é para ir e vir, o caminho fica muito menos complicado com as cadeiras que sobem escada, andam na areia da praia, entram no mar, viram triciclo, e se adaptam à coluna de quem usa.

E é claro que os carros também estão mudando. Hoje, um cadeirante se torna passageiro no subir de uma rampa. No girar de um banco. Isso pra quem não tá dirigindo. Porque o motorista só tem o trabalho de se acomodar em frente ao volante. Guardar a cadeira de rodas é com o equipamento no teto do carro. Ou seja, a gente está diante de um carro que acomoda muito bem até dois cadeirantes ao mesmo tempo.

“A grande questão é a autonomia, é não precisar de ninguém. Os equipamentos entram nessa parte”, aponta Carlos Cavenaghi, expositor.

Quem demonstra os carros por lá sabe bem das necessidades de quem compra. Toda essa tecnologia da feira soa como música para os olhos. De quem só com a retina consegue compor e fazer novos arranjos para uma canção.
“Olha na tela, nas notas musicais e aí reproduz o áudio correspondente àquela nota”, diz Rafael Alves, produtor.

Para ouvir bem tudo isso, o aparelho auditivo vai agora dentro do ouvido. Imperceptível pra quem vê de fora. Sutilezas tecnológicas, que fazem uma diferença nada sutil na vida de quem precisa.

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