• qui. abr 25th, 2024
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Uma startup britânica planeja utilizar drones – veículos aéreos não tripulados – para plantar mil milhões de árvores por ano e, pouco a pouco, ajudar a reflorestar o planeta.

O objetivo da BioCarbon Engineering, com sede em Oxford, no Reino Unido, é “combater a desflorestação à escala industrial com uma reflorestação” nas mesmas proporções.
Estima-se que, atualmente, cerca de 26 mil milhões de árvores sejam queimadas ou cortadas anualmente. Destas, só 15 mil milhões voltam a ser plantadas. Esta empresa inglesa, liderada por Lauren Fletcher, antigo engenheiro da NASA, quer, portanto, ver reduzida a diferença entre estes dois números.
O primeiro passo deverá passar, segundo a BioCarbon Engineering, por um “mapeamento”, feito pelos drones, dos territórios de floresta espalhados pelo mundo, “para perceber onde a reflorestação é mais necessária”, explica a startup britânica num comunicado de imprensa, acrescentando que só depois deste procedimento se deve avançar para a plantação.
Logo que a área a reflorestar tenha sido selecionada, o drone é encaminhado para o local, emite um sinal para indicar que chegou e, a cerca de dois a três metros de distância do solo, “dispara” para o solo uma semente germinada biodegradável e coberta numa camada de hidrogel.
Este “disparo” é feito com velocidade suficiente para que a semente penetre no solo e a cobertura de hidrogel assegura que a mesma resiste ao impacto, esclarece a BioCarbon Engineering, que calcula que, com recurso a esta abordagem, um único drone seja capaz de plantar mais de 10 sementes por minuto.
Isto significa que, utilizando múltiplos drones, dois operadores conseguiriam plantar aproximadamente 36.000 árvores por dia. Em termos monetários, assegura a empresa, a tecnologia é, também, competitiva, já que seria possível alcançar estes números apenas cerca de 15% do valor necessário para plantar 3.000 árvores usando métodos convencionais.
“Depois de as árvores terem sido plantadas, os drones podem ser utilizados para monitorizar o seu progresso e, se for preciso, para proceder a replantações”, destaca a startup, que já construiu um primeiro protótipo do drone, premiado em 2014 com uma bolsa de 20.000 libras (cerca de 28.000 euros).
Antes de fundar a BioCarbon Engineering, Lauren Fletcher trabalhou durante 20 anos na NASA. Atualmente, a empresa conta, além do engenheiro, com um banqueiro de investimento, um geógrafo ambiental e vários especialistas em biomédica. A startup espera dispor de uma plataforma 100% funcional para dar início ao projeto já no final deste ano.

Confira abaixo o vídeo e entenda como os drones poderão ajudar nosso planeta:

UAE Drones for Good England from Zee on Vimeo

Todas imagens via BioCarbon Engineering

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