Ele fala 3 idiomas, toca violino e já venceu provas oficiais de natação. Ele tem Down

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Por Redação JBN

Emmanuel tem 20 anos, fala inglês e espanhol com perfeição e domina o francês e o latim com fluência.

Sendo ainda um adolescente, a sua destreza com o violino é memorável, tendo já protagonizado concertos com orquestras sinfônicas. Chegou a dar também conferências nos EUA e em outros países. É possível dizer que Emmanuel Joseph Bishop está num patamar acima da maioria dos jovens da sua idade. Ele tem mais algo em seu histórico, a Síndrome de Down. Em vários países, a lei permite abortar casos como esse, eliminando-os antes mesmo do seu nascimento. A história de Emmanuel tem causado muito impacto em redes sociais.

História

Emmanuel nasceu em 21 de Dezembro de 1996 na cidade norte americana de Grafton. Ainda cedo começou a surpreender todos ao seu redor. Aos dois anos já lia e aos três já era capaz de ler cartões em francês num colégio de Illinois.

Com seis anos, leu o discurso de boas vindas da conferência anual da Sociedade Nacional de Síndrome de Down. Fez isso em três idiomas perante um auditório de mais de 600 pessoas. Já com essa idade aprendia a tocar violino, uma das suas grandes paixões até hoje.

A vida do jovem evoluía em um ritmo vertiginoso. Aos 8 anos já era medalhista nas Olimpíadas Especiais do seu Estado tanto em Golf como em Natação, onde ganhou os 200 e 400m livres. Dois anos mais tarde marcava vários recordes na categoria de juniores em diferentes provas de natação.

Um talento em perigo de extinção

Na atualidade é bastante incomum encontrar um talento como o de Emmanuel, uma vez que diversos tratamentos para a Síndrome de Down barram o desenvolvimento por preconceitos antigos, simplesmente porque se pré supõe que quem sofre da doença não cumpre os requisitos mínimos e necessários para ser digno dessa vida. Tudo isso é suportado por lei em diversos países.

O jovem Bishop é um exemplo de como a Síndrome deve ser tratada, de que eles podem ter uma vida normal e até uma vida brilhante, como a de qualquer pessoa normal. Uma aula de vida não?

Fonte: Senza Pangare