Campanha promove o otimismo no tratamento e mostra a vida das pessoas voltando ao normal.
Cinco anos depois de gravarem um vídeo para estimular a doação de medula óssea, um grupo de ex-pacientes curados de leucemia se reencontraram no mesmo hospital, em Curitiba, para regravar a campanha. Em 2012, quando o primeiro vídeo foi feito, todos os pacientes estavam internados no Hospital Nossa Senhora das Graças fazendo tratamento e na nova versão aparecem curados.
Kauanny Falavinha descobriu que tinha leucemia no mês do seu aniversário de 12 anos e precisou fazer dois transplantes de medula óssea. O primeiro veio de um banco de doadores dos Estados Unidos e tinha 75% de compatibilidade, mas acabou não dando certo. A menina recebeu, então, uma doação da mãe, que tinha 50% de compatibilidade. O transplante deu certo e Kauanny está prestes a completar 17 anos.
Aos 34 anos, Angelita Alvez ficou seis meses internada para se tratar da leucemia mieloide aguda. Ela tinha indicação para receber um transplante de medula óssea, mas não encontrou doador e precisou de doação de sangue de 100 pessoas.
— Graças a Deus a quimioterapia acabou funcionando e deu tudo certo. No dia que eu gravei o primeiro vídeo estava com febre, mas estava menos pior do que nos outros dias. Foi maravilhoso participar. Falta muita informação do que é a doação, de dor… Quero fazer essas informações chegarem ao máximo de pessoas porque se os bancos estiverem lotados de cadastros, a gente vai ter uma segunda chance para quem tem a doença — disse, emocionada.
Com “Stronger” da cantora americana Kelly Clarkson que diz “o que não te mata te faz mais forte” como fundo musical, o vídeo feito em 2012 foi inspirado em uma campanha realizada com pacientes do Seattle Children`s Hospital, nos Estados Unidos. A ideia do segundo vídeo era mostrar como a doação de sangue e de medula óssea é importante no tratamento da leucemia.