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Maior usina de energia solar do Mar do Japão já está em funcionamento

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As duas mega-plataformas solares são flutuantes e podem abastecer 920 famílias

Isso é o que acontece quando uma nação inteira enfrenta o custo real do combustível nuclear. Em 2011, a costa japonesa foi atingida por um terremoto seguido de um tsunami. O desastre provocou a explosão da usina nuclear de Fukushima.Pessoas do mundo todo se mobilizaram para ajudar as famílias atingidas.

Não só o governo japonês levou como lição à necessidade de uma profunda revisão da matriz energética do país, mas também a indústria passou a se mobilizar para criar soluções com energias limpas. A Kyocera Corporation, gigante fabricante japonesa de equipamentos eletrônicos, vem apostando na geração de energia solar em campos no Mar do Japão.

No final de março, a empresa inaugurou a Kyocera Solar, uma joint venture criada em parceria com a Century Tokyo Leasing Corporation. As duas mega-plataformas flutuantes ficam em Kato, na província de Hyogo, possuem 11.265 módulos solares e podem gerar 3.300 megawatts por hora (MWh) ao ano, o que é suficiente para abastecer em torno de 920 famílias. Trata-se da maior usina de energia solar no Mar do Japão.

No final de 2013, a Kyocera havia começado a operar o que era até então a maior usina de energia solar offshore do país, em Kagoshima. A produção na planta atinge 70 MWh. Assim como as mega-plataformas de Kato, a energia produzida em Kagoshima pode ser vendida para a empresa de eletricidade local.

As mega-plataformas flutuantes da Kyocera são 100% recicláveis porque usam polietileno de alta densidade, que resiste aos raios ultravioletas e também à corrosão. O equipamento foi projetado para suportar o esforço físico extremo, como acontece nos casos dos tufões comuns àquela região. Outra vantagem da tecnologia flutuante é que gera mais eletricidade do que os painéis solares instalados em telhados de casas.

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