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Estudo inédito revela ‘rodovias ocultas’ no Brasil que ligam biomas e facilitam a ‘migração’ de árvores

Importância das Árvores Ribeirinhas na Conexão Amazônia-Mata Atlântica

Um estudo inovador, liderado por pesquisadores do Jardim Botânico Real de Edimburgo e da Universidade de Exeter, em colaboração com cientistas brasileiros, revelou que as árvores localizadas às margens dos rios no Brasil desempenham um papel crucial na conexão entre a Amazônia e a Mata Atlântica. Publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B, o estudo sugere que essas áreas funcionam como “rodovias naturais”, permitindo a migração contínua de espécies de árvores entre os biomas ao longo de milhões de anos.

Analisando 164 espécies de árvores do gênero Inga por meio de sequenciamento de DNA, os pesquisadores mapearam o movimento histórico dessas árvores entre a Amazônia e a Mata Atlântica. O estudo identificou entre 16 e 20 eventos de dispersão na direção da Amazônia para a Mata Atlântica, significando que a troca de espécies não esteve restrita apenas a períodos mais úmidos.

O sentido contrário, da Mata Atlântica para a Amazônia, foi identificado em apenas uma ou duas ocasiões, possivelmente devido ao tamanho maior da floresta amazônica, que desloca mais sementes. A proteção dessas áreas é vital para manter a biodiversidade, como destacou Toby Pennington da Universidade de Exeter.

O estudo não apenas destaca a importância das florestas ribeirinhas para a migração de espécies, mas também revela que a Mata Atlântica abriga cerca de 3 mil espécies de plantas a mais que a Amazônia. Dados recentes indicam que a Mata Atlântica sofreu um desmatamento significativo entre janeiro e junho de 2024.

Este é um resumo do texto original, gerado por IA. Para ler na íntegra acesse o link abaixo:

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