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Adolescente de 14 anos cria app para ajudar idosos com Alzheimer a reconhecer pessoas

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Doença da avó fez com que a jovem Emma Yang tomasse a iniciativa de usar a tecnologia de inteligência artificial e de reconhecimento facial para desenvolver a solução.

Por volta dos 7 anos de idade, a pequena Emma Yang logo conheceu uma realidade triste para todos aqueles que convivem com quem sofre com Alzheimer: o esquecimento de coisas básicas da rotina, entre elas reconhecer os próprios familiares e amigos próximos. Ao ver sua avó lutando contra a perda de memória, Emma começou a pensar em como usar a inteligência artificial (IA) e o reconhecimento facial, para ajudar não apenas a sua avó, mas todos aqueles com a mesma dificuldade. “Tenho um experiência pessoal sobre como essa doença pode afetar não apenas o paciente, mas também a família e os amigos dele. Quando eu tinha uns 11 ou 12 anos, eu me interessei bastante em usar a tecnologia para o bem da sociedade ajudando pessoas ao redor do mundo”, disse Emma à FastCompany.

Foi então que Emma, atualmente com 14 anos, começou a desenvolver o aplicativo Timeless. Nele, o usuário pode rolar a tela por uma série de fotos de pessoas conhecidas cadastradas no app. Cada uma das imagens traz informações sobre o indivíduo retratado, como o nome e qual é a relação de quem tem Alzheimer com ele (se é sobrinho, vizinha etc).

O aplicativo ainda está em desenvolvimento. Um crowdfunding foi lançado para ajudar no projeto e acabou atingindo apenas 21% da meta de arrecadar US$ 50 mil. Mas Emma já conta com a Kairos, uma companhia de reconhecimento facial que desenvolveu o software que cumpre essa função no app.

Katherine Possin, professora do Centro de Memória e Idade da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), elogiou a iniciativa, dizendo que apesar de ser dificil para alguém com problemas cognitivos ou de memória lidar com uma nova tecnologia, é possível aprender aos poucos, por meio da repetição e da prática, se a novidade for inserida no cotidiano do paciente de forma gradual e suave. “Navegar pela imagens informativas pode ser um tipo de atividade social para o paciente, ajudando a manter familiares e amigos em mente e ainda pode fortalecer a memória, tornando os pacientes mais resilientes para enfrentar a doença”, afirma Katherine.

Fonte: Época Negócios

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