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Bike elétrica da Uber chega ao Brasil em 2019

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Chamadas de Jump, nome da companhia adquirida pelo aplicativo em maio de 2018, elas devem chegar aos poucos ao país em 2019.

O UOL Tecnologia já testou a bike em San Francisco, nos Estados Unidos, e mostra como funcionará por aqui.

“A América Latina é nossa prioridade máxima agora. Será em 2019, só não sabemos precisar o mês. São Paulo deve ser uma das primeiras cidades que vamos desembarcar”, afirmou ao UOL Tecnologia Ryan Rzepecki, fundador e chefe da Jump.

O mês não foi revelado pelo executivo, mas a reportagem apurou que um anúncio inicial, provavelmente para uma área restrita de São Paulo, está próximo de ocorrer. A Jump já opera em 10 cidades dos Estados Unidos e anunciou recentemente expansão para a Europa –o objetivo é marcar presença em boa parte do mundo no próximo ano.

Como é usar a bike elétrica

Quando chegar ao Brasil, o usuário não precisará usar um outro aplicativo: a nova plataforma funcionará dentro do app principal da Uber. O sistema de compartilhamento do uso da bicicleta lembra o da Yellow, que atua em uma região limitada de São Paulo. A diferença da Uber é que a bicicleta é elétrica.

Na tela inicial do app da empresa, o usuário pode escolher no topo se quer “viajar” ou “pedalar”. Ao marcar a segunda opção, será mostrada uma variedade de bicicletas disponíveis na sua área. As duas opções são dadas ao usuário e, segundo a Uber, já há uma tendência de mais pedidos por bikes do que carros durante a tarde em San Francisco, por exemplo.

“De manhã você pode querer usar a bike, de noite você pode querer um carro. Acho que é complementar. Talvez tenha uma porcentagem de pessoas que vão trocar e usar a bike para trabalhar, mas isso é só um dado da porcentagem, no fim você está trazendo mais pessoas para a plataforma”, apontou Guilherme Telles, ex-chefe de operações da Uber no Brasil e atual diretor global de operações da Jump.

Para escolher a bike, o usuário tem que selecionar uma bicicleta no aplicativo, digitar nela um PIN que aparecerá no app e sair pedalando.

O veículo é bastante pesado e tem um sistema elétrico que promete ser o diferencial principalmente para cidades como São Paulo, com muitos morros. Andar nele é como subir andando uma escada rolante – o usuário faz um esforço, mas ele é mínimo e quem te impulsiona é a bike.

A bicicleta tem ainda diferentes marchas no guidão para usar em terrenos distintos. A reportagem testou em San Francisco, uma cidade conhecida pelas subidas, e pode notar que o sistema não requer um grande preparo físico para subir rampas – o trabalho duro é feito em sua maior parte pela bicicleta.

A única coisa incômoda da bicicleta é ao final. Ela tem um gancho para prender em um poste ou outro elemento da rua ao fim da viagem e, como a bike é pesada, é difícil de manejar para um amador a princípio. Ao prender o gancho, a viagem é encerrada.

O usuário pode deixar a bicicleta em qualquer lugar, como ocorre com a Yellow – não é necessário deixar em docks como o sistema do Itaú. A própria Jump pega ao fim do dia as bicicletas com a bateria descarregada e faz o recarregamento – a bateria dela dura para cerca de 60 km, segundo a empresa.

O pagamento ocorre direto no cartão cadastrado no aplicativo – nos EUA, é US$ 2 (cerca de R$ 8) pelos primeiros 30 minutos e depois é cobrado por minuto. A Jump diz que a grande maioria das viagens são curtas e não passam do período de 30 minutos. Não há previsão do preço que será praticado no Brasil.

Segurança no Brasil

Uma grande preocupação em relação às bicicletas é com a segurança do equipamento. Vandalismo e roubos são, sim, temores da Uber, mas a empresa afirma que a maioria dos componentes da bike são inúteis depois de retirados por criminosos – até mesmo a bateria e a parte elétrica. São necessárias também ferramentas especiais para abrir a bicicleta.

Todos os componentes são customizados, da bateria ao resto. Não tem um segundo mercado para isso e aí afasta roubo e vandalismo

Nick Foley, chefe de hardware da Jump

As bikes, atualmente, têm a maior parte de sua produção na China. Por conta das altas taxas de importação do Brasil, a Jump cogita fabricar uma parte no país ou trabalhar com parceiros locais.

É provável que o nome Jump seja mantido no Brasil e que o serviço não seja chamado de Uber Bike ou algo assim. A Uber já trabalha com cidades brasileiras para regulamentar o novo transporte – em San Francisco, por exemplo, a empresa só pode colocar 500 bikes na rua.

No Brasil, o mercado de compartilhamento de bicicletas tem crescido e várias companhias tentam lançar o produto no país – por enquanto, existem soluções do Itaú em São Paulo e no Rio, além da Yellow na capital paulista. A Jump não teme a concorrência e exalta sua solução ser elétrica.

“Onde operamos vimos que teve uma forte preferência por bicicletas elétricas em detrimento da de pedal. No geral é um mercado em expansão, vai ter muita competição. Tentamos diferenciar oferecendo o melhor hardware e veículos. E somos parte das plataforma da Uber, vamos poder ter muitas opções ao consumidor dentro do mesmo app”, contou Ryan Rzepecki.

A Jump planeja até mesmo fazer parcerias com cidades para incentivar uma construção de infraestrutura para bicicletas. Foi o que ocorreu recentemente em Santa Monica e Los Angeles, que não contavam com tantas estruturas de ganchos nas ruas para as bicicletas.

Fonte: UOL

 

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