China cria nova forma de produzir oxigênio e combustíveis no espaço
Conquista Espacial da China: Produção de Oxigênio e Combustíveis na Tiangong
A tripulação da expedição Shenzhou-19, a bordo da estação espacial Tiangong da China, fez um grande avanço em 2024, ao conseguir produzir oxigênio e os ingredientes para combustível de foguete no espaço. Este feito pioneiro pode ser crucial para futuras explorações espaciais.
A técnica desenvolvida pela equipe é chamada de fotossíntese artificial extraterrestre e foi iniciativa da China desde 2015. Diferente do processo natural, que utiliza clorofila, a versão artificial usa materiais semicondutores com catalisadores metálicos para converter CO2 e água em oxigênio e hidrocarbonetos, essenciais para fabricação de propulsores.
Os testes focaram em tecnologias vitais para produção de recursos e sobrevivência em viagens espaciais longas. A fotossíntese artificial supera tecnicamente os métodos tradicionais, pois não demanda grandes alterações de temperatura e pressão e aprimora a precisão dos fluxos de gases e líquidos.
A inovação aumenta a eficiência energética permitindo conversão entre energia solar, química, elétrica e térmica. Alterando o catalisador, é possível produzir diversos hidrocarbonetos, como etileno e metano para combustíveis e ácido fórmico para processos industriais.
A CMSA pontua que a tecnologia ajudará na exploração de outros planetas, como Marte, utilizando recursos locais, diminuindo a dependência da Terra. Este avanço representa um passo significativo na exploração espacial tripulada pela China.
Embora a Estação Espacial Internacional (ISS) já tenha explorado a fotossíntese natural, o oxigênio ainda é produzido via eletrólise. A nova técnica chinesa apresenta-se como uma alternativa potencialmente mais eficiente e prática para missões de longa duração.
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