A nave espacial da classe Intrepid de Star Trek foi impressa em 3D por pesquisadores da Universidade de Leiden dentro do estudo de como a forma de um micronadador pode afetar sua mobilidade e as interações com o meio onde ele está.
“Estudar micronadadores sintéticos pode nos levar a entender melhor seus similares biológicos, e isso nos ajudará no desenvolvimento de novos veículos de entrega de drogas; por exemplo, microrrobôs nadando autonomamente poderiam levar drogas ao local desejado no corpo humano ou ajudar a limpar águas residuais,” disse a física Samia Ouhajji, uma das autoras do trabalho publicado agora na revista Soft Matter, à CNN.
Normalmente, micronadadores são impressos em forma de esferas ou mesmo de argolas – o objetivo do estudo na Leiden foi justamente ver se eles poderiam nadar se tivessem outras formas. Usando uma impressora 3D, os pesquisadores descobriram que a forma afeta de maneiras diferentes o movimento das partículas, que são impulsionadas pela reação química entre a platina que os reveste com a solução de peróxido de hidrogênio no qual são imersos.
Em fins de outubro, os pesquisadores imprimiram a primeira estrutura não-redonda: um microbarco. O 3DBenchy é um projeto padrão para testar esse tipo de impressora. Nesse caso, a Nanoscribe Photonic Professional do grupo de Leiden passou na prova com louvor, ao estabelecer o novo recorde mundial de menor embarcação do planeta – ele é tão pequeno que poderia navegar no interior de um fio de cabelo.
“O 3D Benchy é uma estrutura que foi projetada para testes de impressoras 3D macroscópicas porque tem muitos detalhes desafiadores; era natural tentarmos também na escala de micrômetro. Além disso, fazer um barco de tamanho tão diminuto assim foi divertido”, explicou a física Daniela Kraft.
Segundo ela, “apontamos o laser para dentro de uma gota do material usado, que endurece localmente no ponto focal do raio. Movendo o laser através da gota de forma controlada, podemos esculpir a forma do micronadador que desejamos”, acrescentando que, para testar a maneira como a forma de cada objeto afetada sua mobilidade, foram esculpidas ainda tríades, hélices… e a USS Voyager.
A razão de a nave espacial 3D estar no projeto é a paixão que um dos coautores do projeto, o físico Jonas Hoecht, tem pela icônica série de ficção científica criada pelo roteirista e produtor americano Gene Roddenberry.
“Na última semana do projeto, prometi a ele que poderíamos imprimir qualquer forma que ele quisesse. Como um grande fã de Star Trek, ele escolheu a USS Voyager – e mostrou que as possibilidades de imprimirmos qualquer forma são quase ilimitadas”, disse Ouhajji.
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