Bom Exemplo

Com doação de sobras, dono de hortifrúti evita desperdício e aumenta vendas no RJ

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Para evitar o enorme desperdício de excedentes não-comercializadas (mas em ótimo estado para consumo) de frutas, verduras e legumes de sua mercearia e hortifrúti, o comerciante Thiago Teixeira, de 35 anos, decidiu doar esses alimentos para pessoas necessitadas que passam por sua banca, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

Com o passar dos dias, o resultado se tornou aparente: além de evitar o descarte de dezenas de quilos de alimentos frescos, Thiago atraiu novos clientes e, consequentemente, as vendas aumentaram.

“Do dia 26/04, que foi o dia que eu coloquei os produtos para doação, teve sim um aumento de pessoas para comprar. As entregas para os bairros mas distante apareceram, outras pessoas tem vindo nos dar a preferência! Isso de uma tal forma ajudou bastante, a repercussão foi grande”, disse.

História

O comerciante abriu sua banca em junho do ano passado e fechou nas festas de fim de ano, devido à baixa temporada. Voltou a reabri-la em março de ano, mas teve que encarar vendas baixas e o calor acima da média.

“A comida estava indo para o lixo e aquilo me incomodou muito. Há tantas pessoas necessitadas aqui no bairro. Tive a ideia de separar um espaço para colocar essa mercadorias, que já não conseguia vender, para poder ajudar as pessoas que tentam precisam”.

Para colocar a ideia em prática, ele fez um cartaz para avisar aos pedestres que passavam por ali sobre as novidades da banca, além de postar fotos em suas redes sociais.

“Graças a Deus a ideia tem dado certo. Muitas pessoas tem vindo aqui pegar seus alimentos e isso tem sido gratificante, poder ajudar aos que mais precisam!”, afirmou.

Sem prejuízo ao hortifrúti

No último domingo (5), Thiago fez um levantamento das sobras durante a semana. “Hoje por exemplo [foram] 2 kg de tomate, 2 repolhos, 3 kg de batata inglesa, 2,5 kg de inhame, 3 kg de laranja, 1 kg de chuchu, 1,5 kg de banana caturra. Ontem teve mais coisas!”.

Ele afirma que doar estes alimentos não lhe traz prejuízo. “Não olho para esse lado, prejuízo. Não acredito que fazendo isso venha a me trazer prejuízos. Lembrando que não coloco produtos estragados, escolhos os produtos como se fossem para mim!!!”, disse.

O comerciante lembra no cartaz que as pessoas levem apenas o necessário para casa, permitindo assim que outros indivíduos necessitados possam ter o que comer também.

Ele garante que a boa ação não tem data para acabar. “Estamos assumindo um compromisso que todos os dias teremos alguma coisa para as pessoas que precisam. Sabemos que muitos não têm condições de terem seu alimento em casa para seus filhos, então se todos fizermos um pouquinho, acho que poderemos ajudar os que mais precisam. Muitas coisas jogamos fora”, conclui.

Fonte: The Greenest Post

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