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Como a musicoterapia atua para melhorar a saúde

dez 16, 2019
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Cada vez mais benefícios são encontrados no ato de ouvir música e sons. Conheça a técnica e saiba como ela pode trabalhar pela saúde

Você já pensou em trocar remédios por música? Pois saiba que, devido à grande quantidade de benefícios observados pelo ato de escutar sons, muitos estudiosos estão encontrando poderes curativos nesta técnica. É a chamada musicoterapia.

A musicoterapia consiste na utilização de sons para tratar problemas físicos, sociais ou psíquicos. É possível ouvir ou mesmo produzir músicas, englobando expressão e movimento. São levadas em consideração, inclusive, as preferências pessoais do indivíduo.

University of Missouri Children’s Hospital music therapist, Emily Herzog, plays music with patients at the hospital.

A Faculdade de Medicina da USP, por exemplo, criou um programa de tratamento musicoterapêutico dentro do Grupo de Estudos da Dor, pertencente à divisão de clínica neurológica do Hospital das Clínicas.

De acordo com a equipe responsável, a musicoterapia está sendo empregada como terapia complementar em pacientes com dor crônica “de maneira comprovadamente eficaz e de baixo custo”.

O programa esclarece que, por meio da linguagem musical, a técnica leva ao autoconhecimento sobre as causas que levaram à dor. Foram formados diversos grupos de pessoas em busca de melhorar problemas como ansiedade, depressão, baixa qualidade de vida e excesso de medicamentos. O estudo chegou a resultados bastante positivos.

São utilizados os seguintes métodos: audição (obedecendo as preferências musicais do indivíduo), improvisação (em que o próprio paciente produz sons por meio de instrumentos para expressar sentimentos), recriação e composição musical (que põem o paciente diante dos conflitos internos que levam à dor).

Dependência química

Outra frente de ação em que a musicoterapia está sendo empregada é em relação a dependentes químicos.

Em conjunto com outros tratamentos psiquiátricos e psicológicos, a musicoterapia se mostrou eficaz na redução do estresse e no aumento da autoestima de dependentes químicos, apontou um estudo publicado na “Revista Latino-Americana de Enfermagem” neste ano.

A experiência aconteceu em uma instituição com 18 dependentes químicos em tratamento no Rio de Janeiro e constatou que a música pode atenuar a fissura durante a abstinência.

Há, ainda, relatos do uso da musicoterapia no tratamento de idosos, parturientes, recém-nascidos e bebês prematuros, crianças portadoras de deficiências, psicóticos, vítimas de estupro e esquizofrênicos. Até pacientes com câncer, Parkinson, hipertensão e Alzheimer estão utilizando a técnica em prol de sua saúde.

A musicoterapia também está sendo empregada para acalmar pacientes em hospitais e salas de espera de consultórios públicos e particulares. Ao que tudo indica, mais uma vez a sabedoria popular se mostrou eficiente. Quem canta, seus males espanta!

Fonte: Catraca Livre

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