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Corintianos fazem campanha contra gritos homofóbicos na decisão do Paulista

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Se depender de grande parte da torcida do Corinthians, as manifestações homofóbicas ficarão de fora do futebol.

Um grupo de corintianos iniciou uma campanha contra os gritos de “bicha” nos tiros de meta do São Paulo. Na primeira final do Estadual, parte da torcida são-paulina presente ao Morumbi se manifestou de tal forma.

Os torcedores do Corinthians que lideram a campanha fazem parte de um grupo intitulado de Coletivo Democracia Corinthiana. Informes espalhados pelas redes sociais frisam que há torcedores LGBTs (sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros) nas arquibancadas de Itaquera.

“Time do povo, de todos e de todas. Temos LGBTs nas arquibancadas Corinthianas. Não grite bicha, grite Corinthians. Homofobia não é piada”, disse uma imagem divulgada pelo grupo, que assiste aos jogos no setor sul da Arena Corinthians.

A maior torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, também pede para os sócios não se manifestarem de tal forma nos tiros de meta. Em 2016, quatro anos depois do início dos gritos homofóbicos, uma nota foi divulgada pelos torcedores que ficam no setor norte da Arena.

“Nossa torcida vem se adaptando à nossa nova casa e uma nova forma adotada nos setores Leste, Oeste e Sul de “secar” o adversário nas cobranças de tiro de meta do goleiro adversário em todos os jogos é gritando “bicha”. Isso começou em um jogo da Libertadores em 2012, contra o Cruz Azul, do México, em alusão ao que eles fazem lá contra os visitantes, e depois adaptado contra o São Paulo. Agora tornou-se algo incessante. Pois bem, queremos acabar com isso”, dizia trecho da nota.

Segundo um torcedor da Gaviões, “existe uma regra” entre eles durante os jogos do Corinthians na Arena. A ideia é que somente gritos de incentivo ao time sejam repetidos.

Em setembro de 2014, o próprio Corinthians iniciou uma campanha por meio de um manifesto contra esse tipo de gritos na Arena de Itaquera. “Pelo fim do grito de ‘bicha’ no tiro de meta do goleiro adversário. Porque a homofobia, além de ir contra o princípio de igualdade que está no DNA corinthiano, ainda pode prejudicar o Timão”, ressaltou.

Fonte: Uol Esporte

 

 

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