Educação

Equipe feminina do Brasil estreia em Olimpíada Europeia de matemática

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Um grupo de estudantes do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul está se preparando para participar do European Girl’s Mathematical Olympiad (EGMO), uma olimpíada de matemática internacional destinada a equipes femininas.

É o primeiro grupo brasileiro a participar da competição. As meninas partem para Zurique, na Suíça, durante os dias 6 e 12 de abril, onde irão competir com mais de 40 equipes de países diferentes.

O torneio foi criado para despertar a atenção das meninas para as competições de matemática, que, no geral, são mais disputadas por garotos. A competição tem o formato parecido com outras olimpíadas, com dois dias de prova (cada dia com três questões). As premiações são entregues de acordo com as faixas de pontuação de cada participante. Ou seja, para receber uma medalha de ouro, é preciso obter uma certa nota. Para receber a de prata, outra marcação e para receber a de bronze, outra.

“Essa olimpíada está sendo um convite aberto para as garotas. É um chamado do tipo ‘Venham, aqui é o lugar de vocês!’ Isso é fantástico”, conta Jamile Falcão, cearense de 14 anos, e uma das participantes da EGMO. Além dela, participarão também Júlia Saltiel, do Rio de Janeiro, Juliana de Souza, de Minas Gerais, e Mariana Groff, de Porto Alegre. Para serem selecionadas, todas fizeram uma prova, aplicada às garotas premiadas na Olimpíada Brasileira de Matemática.

Junto com elas, também vão dois líderes de equipe, Edmilson Motta e Ana Karoline Borges, estudante de Engenharia do IME e veterana participante de competições. Borges tem ajudado as meninas a lidarem com o estresse da competição. Ela própria continuou a participar dos torneios quando entrou na faculdade e agora se prepara para ir para o International Mathematics Competition for University Students (IMC), na Bulgária.

Borges confirma a importância da competição para garotas. Segundo ela, o menor número de participantes femininas acontece por causa da pouca divulgação focada no público feminino. “Na minha época eu me sentia acanhando porque só haviam homens no meu grupo”, conta Ana. “É esse o objetivo da competição, mostrar que mulher também participa.”

Fonte: Galileu

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