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Homem se arrisca e pula no mar para salvar cão de afogamento em SP, veja vídeo

out 18, 2018
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Resgate aconteceu no Canal do Porto de Santos, em Guarujá, no litoral paulista. ‘Kiko’, de 13 anos, não sofreu nenhum ferimento.

Um cachorro foi resgatado de dentro do Canal do Porto de Santos, no litoral paulista, horas depois de fugir de casa. Ele acabou caindo no mar após, sem rumo, invadir o terminal da travessia de passageiros entre Santos e Guarujá. O registro da ação foi obtido na manhã da ultima quarta-feira (17). Ninguém se feriu durante o resgate do animal.

O acidente ocorreu no último fim de semana. Voltando do trabalho, o garçom Paulo Roberto, de 28 anos, viu uma movimentação estranha no mar. Ele estava na barca, ao lado de outros passageiros, quando percebeu que o cachorro, identificado como ‘Kiko’, se afogava. “Quando olhei, já o vi na água. As pessoas o chamavam, tentando atrair, mas ele não saía do lugar”, explica.

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O cachorro estava a cerca de dez metros do atracadouro. Ao chegar no Ferry Boat, Roberto pulou no mar. “Funcionários da barquinha me disseram para não pular, mas fui o primeiro a tomar a iniciativa. Eu não ia deixá-lo se afogar”, explica. Em menos de cinco minutos, o garçom conseguiu alcançá-lo e levá-lo de volta para terra firme, ato assistido por outros passageiros da embarcação.

Enquanto isso, os proprietários do cãozinho estavam aflitos. Jaqueline Cardoso, de 25 anos, já havia publicado nas redes sociais o sumiço do animal de estimação, que fugiu no momento em que o pai abriu o portão para lavar o carro. “Achamos que ele saiu na tentativa de procurar minha mãe, que está viajando, pois ele nunca foi de fazer isso”, explica.

Moradora do bairro Santo Antônio, ela ficou surpresa ao receber o vídeo do resgate no Ferry Boat, que fica a pouco mais de dois quilômetros de distância da casa. “Tomei um susto, não esperava que ele tivesse ido tão longe, e nem caído no mar. Fui com o meu pai até o terminal, mas, algumas ruas antes, já o encontramos e recuperamos”, conta.

Aos 13 anos, ‘Kiko’ já não ouve direito e enxerga mal, devido a uma catarata. Apesar do susto, tê-lo de volta foi um alívio. “Nos preocupamos bastante, mas fiquei muito alivada e grata pelo que o rapaz fez. Se ele não tivesse tomado aquela atitude, muito provavelmente o ‘Kiko’ teria se afogado”, diz Jaqueline.

Já para Roberto, que sequer imaginava a repercussão que o salvamento teria, o ato foi instintivo e, em nenhum momento, ele pensou que poderia ter alguma coisa em troca. “Não me sinto herói. Para mim, foi normal. Já atuei como guarda-vidas, e ele foi só mais uma que salvei, como tantas outras vidas. Fico feliz que tenha dado certo”, finaliza.

Fonte: G1

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