Economia

Inflação cai em agosto e acumulado do ano é o menor desde 1994

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Acumulado no ano foi de 1,62%, menor índice para um mês de agosto desde a implantação do Plano Real (1994).

Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,19% no mês de agosto em relação a julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para os meses de agosto, foi a menor variação desde 2010 (0,04%). Em agosto de 2016, o índice havia registrado variação de 0,44%.

No ano, o acumulado foi de 1,62%, bem abaixo dos 5,42% registrados em agosto de 2016. Este foi o menor acumulado no ano para um mês de agosto desde a implantação do Plano Real (1994).

O acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA desacelerou para 2,46%, resultado inferior aos 2,71% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Esta foi a menor variação acumulada em 12 meses desde fevereiro de 1999 (2,24%). O índice está abaixo do piso da meta de inflação estipulada pelo governo, que é de 3% ao ano (1,5 ponto percentual abaixo do centro da meta, que é de 4,5% ao ano).

Alta dos combustíveis

O maior impacto no sentido da alta da inflação veio do grupo transportes (1,53%), com destaque para os combustíveis (6,67%), em especial para o litro do etanol que ficou, em média, 5,71% mais caro. Já a gasolina subiu 7,19%, em razão do aumento na alíquota do PIS/Cofins, em vigor desde julho, e da política de reajustes de preços dos combustíveis. Dentro do período de coleta do IPCA de agosto, segundo o IBGE, foram anunciados 19 reajustes de preços da gasolina.

O gerente do IPCA, Fernando Gonçalves, destacou que em agosto o aumento nos transportes foi compensado pela queda no grupo alimentos, mas, de forma geral os alimentos têm contribuído para reduzir o ritmo da inflação em 2017. “Temos tido inflação, os preços estão subindo, mas em ritmo menor do que no ano passado, explica.

“Não fosse a alta dos transportes, o índice [geral] certamente teria sido mais baixo. Assim como se não fosse a queda dos alimentos, o índice teria sido mais alto”, diz.

Questionado se a demanda está impactando a inflação, Gonçalves disse que é preciso aguardar mais para avaliar. Ele apontou que houve melhora no mercado de trabalho, na renda e no acesso ao crédito, mas que ainda não se pode aferir se houve impacto direto no consumo.

“A gente tem que verificar como as famílias estão se comportando, para saber se elas estão consumindo ou se estão poupando”, pondera.

 

Queda nos alimentos, celular e passagem aérea

Pelo quarto mês consecutivo, o grupo dos alimentos teve queda (-1,07%). O IBGE avalia que o início da colheita recorde da safra agrícola deste ano provocou a queda nos preços dos principais alimentos consumidos pelas famílias brasileiras.

A inflação para o grupo de alimentação e bebidas teve o menor resultado (-1,07%) desde agosto de 1998, quando foi de -1,20, considerando apenas os meses de agosto.

Fonte: G1

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