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Mãe cria sistema inovador para filhos com paralisia

maio 15, 2014 #invenção, #mãe, #paralisia
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No Reino Unido, uma mãe, empenhada em conseguir que a filha, com paralisia cerebral, pudesse andar livremente, inventou um equipamento inovador que está a surpreender os especialistas. Trata-se de um espécie de cinto, que prende as pernas das crianças às da mãe ou do pai e que lhes oferece a sensação única de quem caminha pelo seu próprio pé.
Cansada de ver as crianças com paralisia a dependerem de uma cadeira de rodas para se deslocarem, Debby Elnatan decidiu deitar mãos à obra e criar aquela que, para si, seria uma possível solução. O conceito é simples: um cinto que prende as pernas dos filhos às dos pais, para que estes se possam deslocar consoante os seus passos.
O que Debby não estava, no entanto, à espera era que a ideia fosse tão bem recebida pelo público, ao ponto de vir a fazer uma parceria com uma empresa irlandesa, que já arrancou com a produção deste inédito sistema de transporte.
Pelo nome ‘Firefly Upsee’, o mesmo permite que as crianças com paralisia cerebral, ao trabalharem as pernas, movendo-as consoante as dos pais, fortaleçam os músculos e  melhorem as suas habilidade motoras. Além disso, os especialistas defendem que esta criação pode mudar e fortalecer o vínculo entre pais e filhos.
O mesmo foi lançado no mercado no passado mês de Abril, estando já disponível no Reino Unido, EUA e Canadá, por um preço de 500 dólares (cerca de 365 euros). “Conseguimos fazer coisas e ir a sítios onde não podíamos sequer ir antes”, conta Stacy Warden, mãe de um menino de 5 anos com paralisia cerebral, citada pelo Huffington Post.
Para esta mãe, o Firefly Upsee não só trouxe a possibilidade de deslocação, como se revelou uma grande fonte de benefícos emocionais para o filho. Segundo conta, este não pára de se rir à gargalhada enquanto se movimenta com a ajuda do aparelho.

Já Maura McCrystal, também mãe de uma criança com paralisia cerebral, contou que o Firefly Upseen permitiu que o seu filho pudesse, pela primeira vez, jogar à bola com o pai e os irmãos. “Não tenho palavras para explicar o que senti, quando o vi a brincar como qualquer outro menino de 5 anos de idade”, refere.

Saiba mais sobre o ‘Firefly Upsee’ AQUI.

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