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Malala Yousafzai se torna a Mensageira da Paz mais jovem da história da ONU

abr 18, 2017
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Vencedora do Prêmio Nobel da Paz, a jovem, atualmente com 19 anos, se tornou ativista pelos direitos das meninas depois de sobreviver a um atentado de talibãs no Paquistão.

Malala Yousafzai, a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, se tornou a mais jovem Mensageira da Paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Hoje com 19 anos, a ativista paquistanesa, que há cinco anos se dedica a incentivar a educação e os direitos das meninas, foi indicada ao cargo pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, e parte de seu trabalho será ajudar a promover a educação de meninas de todo o mundo.

A ativista da educação paquistanesa ganhou fama quando um atirador do Taliban a baleou na cabeça em seu ônibus escolar em 2012 para puni-la por incentivar garotas a irem à escola, um desafio à proibição à educação feminina imposta pelo grupo islâmico.

Desde então Malala continuou a fazer campanha em nível mundial, e em 2014 se transformou na pessoa mais jovem contemplada com o Nobel da Paz.

Mudança e futuro

Segundo a ONU, em seu discurso, Malala enfatizou a importância de começar hoje a construir um futuro melhor para as mulheres. “(A mudança) começa conosco e deve começar agora. Se você quer ter um futuro brilhante, você precisa começar a trabalhar agora e não esperar por ninguém mais”, afirmou ela.

“Mesmo diante de grande perigo, Malala Yousafzai mostrou um comprometimento inabalável com os direitos das mulheres, meninas e de todas as pessoas”, disse Guterres em um comunicado divulgado na ultima semana.

“Seu ativismo corajoso pela educação de meninas já energizou muitas pessoas ao redor do mundo. Agora, como nossa mais jovem Mensageira da Paz, Malala pode fazer ainda mais para criar um mundo mais justo e pacífico.”

Malala, que recebeu tratamento médico no Reino Unido, onde estuda desde então, também criou o Fundo Malala para apoiar projetos de educação para garotas em países em desenvolvimento.

Palestrante frequente na arena global, Malala visitou campos de refugiados em Ruanda e no Quênia em julho para chamar atenção para o sofrimento de meninas refugiadas do Burundi e da Somália.

Fonte: G1

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