Ciência

Música instrumental pode melhorar efeito de remédios para hipertensão

Compartilhe Boas Notícias

A música é muito mais poderosa do que imaginávamos. É o que revela uma pesquisa de cientistas brasileiros e britânicos que se reuniram para observar como o coração de pacientes hipertensos se comporta após tomarem medicação sob efeito da música.

A pesquisa foi publicada na Scientific Reports, revista do grupo Nature, e dá suporte para que outros médicos utilizem a música no tratamento de pacientes com hipertensão.

Em dois dias aleatórios, um grupo de 37 pessoas foi monitorado durante uma hora após tomar os medicamentos para hipertensão. Em um dia, os pacientes ficaram sob observação com os fones desligados e, em outro, eles ouviram uma playlist de cinco músicas especialmente selecionadas pelos pesquisadores. Dentre elas… duas da Adele!

“Nós estávamos percebendo, de acordo também com a literatura sobre o assunto, que as pessoas tinham uma melhora quando tocávamos uma música mais recente, que estivesse sendo tocada hoje em dia”, explica Vitor Valenti, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Marília, uma das faculdades responsáveis pela pesquisa.

Por isso, entraram para a playlist do estudo versões instrumentais de Someone Like You e Hello, da cantora britânica.

My Chains Are Gone (Amazing Grace), de Chris Tomlin; Watermark, da musicista irlandesa Enya; e Electra (Airstream) completam a playlist do estudo.

Após o experimento, os cientistas analisaram a variabilidade da frequência cardíaca, um método sensível para detectar o comportamento das batidas do coração.

Como resultado, os pesquisadores verificaram que a frequência cardíaca havia diminuído de forma mais acentuada quando o grupo ouviu a playlist após tomar o remédio para hipertensão. Ou seja, a música ajudou a melhorar o desempenho do efeito do medicamento em um curto prazo — durante aquela uma hora de observação após a ingestão do remédio.

“Nós verificamos que estatisticamente a música teve um efeito complementar ao medicamento, ela ajudou a relaxar o coração”, diz Valenti.

Além da Unesp, participaram do estudo a Faculdade do Juazeiro do Norte (Ceará), a Faculdade de Medicina do ABC (São Paulo) e a Oxford Brookes University, da Inglaterra.

Fonte: Revista Galileu

Recent Posts

Dicas de livros para dar de presente neste Natal

%%excerpt%% Os presentes de Natal geralmente são escolhidos com muito carinho e atenção, afinal, quem…

4 meses ago

Dicas refrescantes: mantenha seus pets felizes no calor!

Dicas refrescantes: mantenha seus pets felizes no calor! Queridos leitores, o verão está chegando e…

4 meses ago

Férias escolares animadas: Dicas para menos telas e mais brincadeiras!

Vamos soltar a imaginação! Férias escolares repletas de diversão e aventuras. Descubra como deixar as…

4 meses ago

Principais Festas Típicas de SC em Outubro: Conheça Quais São!

Outubro é um mês repleto de festividades e celebrações em todo o Brasil, e Santa…

10 meses ago

Fibra de cânhamo: material pode revolucionar a construção civil

Quase 40% das emissões de gases de efeito estufa relacionadas à energia provêm da construção…

12 meses ago

Bike elétrica é projetada para transportar até 8 crianças

Enquanto companhias tentam desenvolver carros autônomos e seguros que dispensam o motorista, a empresa holandesa…

12 meses ago