Nos últimos anos a Nova Zelândia evoluiu de uma economia agrária, para uma economia de mercado moderna e competitiva.
Entretanto, o país não pensa em focar apenas no crescimento econômico, já que enxerga o bom funcionamento da nação como um conjunto de fatores equilibrados entre si. Por isso, o ministro das finanças acaba de anunciar um novo orçamento para melhorar o bem-estar da população.
As questões que estarão na pauta do ‘Orçamento do Bem-Estar’ estão relacionadas com violência doméstica, ciclo de pobreza infantil e saúde mental, já que o país está entre os que possuem umas das maiores taxas de suicídio do mundo.
Muito mais significativo do que uma simples questão monetária, a criação deste orçamento coloca o bem-estar dos neozelandeses no centro da administração, trazendo uma nova abordagem para medir o sucesso de um país. Felicidade e qualidade de vida são questões muito mais complexas do que Produto Interno Bruto (PIB).
Um característica comum a vários países – inclusive o Brasil, é não construir uma política que pensa a longo prazo, mas até nisso a Nova Zelândia é inovadora. Segundo Grant Robertson – ministro das finanças:
“As prioridades do orçamento são baseadas na evidência do que seria a maior contribuição a longo prazo. Exigiu informações abrangentes sobre o impacto de iniciativas e incluiu o uso de uma abordagem mais colaborativa por parte dos ministros com mais programas e iniciativas conjuntas”.
Fonte: Hypeness