A tecnologia se assemelha ao implante coclear, aparelho auditivo também conectado ao cérebro que permite a pessoas com deficiência a voltarem a perceber os sons. A tecnologia vem sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade Miguel Hernandez, em Elche, na Espanha, em parceria com o Hospital IMED Elche e o Centro de Olhos John A. Moran, da Universidade de Utah, nos EUA.
Bernadeta precisou passar por uma cirurgia para implantar os eletrodos em seu cérebro que permitem a utilização dos óculos. A tecnologia equipa os óculos com uma câmera conectada a um computador que processa em sinais eletrônicos as imagens captadas e as envia para 100 eletrodos implantados na parte traseira do crânio da paciente, na altura do córtex visual cerebral. Com os óculos, ela foi capaz de identificar pessoas, objetos, luzes e letras, ainda que disformes.
A paciente espanhola perdeu a visão aos 42 anos por conta de uma lesão do nervo ótico provocada por medicamentos ou toxinas chamada neuropatia óptica tóxica. Os testes com Bernadeta duraram 6 meses e a prótese precisou ser retirada, pela falta de aprovação de seu uso a longo prazo – mas ela garantiu que, se pudesse, teria mantido implante de forma permanente. Nos próximos anos os testes serão realizados em cinco novos pacientes, trazendo esperanças concretas para as mais de 39 milhões de pessoas no mundo que não enxergam.
Fonte: Hypeness
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