A vacina já foi testada em alguns pacientes e apresentou um poder de “cura funcional”, ou seja, ela é capaz de suspender a medicação retroviral da pessoa infectada pelo vírus HIV e deixar o sistema imunológico do paciente intacto e normal.
“Nós fizemos um progresso inimaginável”, disse o Diretor Executivo da UNAIDS, Michel Sidibé. “Há alguns anos, uma pessoa tinha HIV e tinha que tomar 18 pílulas por dia, hoje apenas uma, talvez, com uma injeção a cada seis meses será suficiente”.
Uma das grandes vitórias da batalha contra o HIV, segundo o representante, tem sido controlar a epidemia e reduzir o número de novas infecções, pois embora o vírus nunca desapareça em pouco tempo ele “vai parar de ser um assunto para focar a preocupação com a saúde dos governos”.
Contudo, para Sidibé, ainda existem muitos desafios a serem superados nesse campo da saúde, especialmente a diminuição do uso de preservativos entre os jovens. A falsa segurança contra a Aids é o grande inimigo no enfrentamento da doença nos próximos anos. Batalha que só será vencida com programas de prevenção, acesso universal ao tratamento e apoio às pessoas infectados pelo HIV.
“AIDS não vai acabar até que cheguemos a construir sociedades inclusivas onde há menos risco, porque não é só para combater uma doença, trata-se de mudar a sociedade e respeitar a dignidade das pessoas”, salientou Sidibé.
Fonte: soropositivo.org