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PMs fazem mutirão durante a folga para construir casa para mulher que cuida de duas filhas e pai doente, em Goianésia

set 23, 2019
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Policiais se sensibilizaram com a situação da auxiliar de serviços gerais Maristela Rodrigues, que é funcionária do quartel. Ela ficou emocionada com a atitude.

Policiais militares realizaram um mutirão durante a folga para começar a construir uma casa para uma família de Goianésia, no centro de Goiás. O comandante das campanhas do batalhão da cidade, capitão Alexandre Fernandes de Castro, contou que a equipe se sensibilizou com a situação da auxiliar de serviços gerais Maristela Rodrigues, que é funcionária do quartel. Ela cuida das duas filhas, de 12 e 15 anos, e do pai.

“Ela é uma pessoa muito boa e está vivendo uma situação precária, o marido a abandonou, mas nós sabemos que ela é uma guerreira, cuida das filhas, do pai, que é muito doente, e paga a prestação do lote. Então, nós resolvemos ajudar”, disse o comandante.

A casa em que Maristela mora, atualmente, tem dois cômodos e foi construída com placas de concreto.

O mutirão, que reuniu 13 policiais, ocorreu na segunda-feira (16), mas os trabalhos não pararam, pois precisam terminar a nova casa. Os militares continuam mobilizados para arrecadar doações, já que, segundo eles, faltam vasos, pias, cerâmicas para piso, argamassa, canos, além dos móveis.

De acordo com Castro, ao ver a ação da equipe, outros voluntários também apareceram e até uma rifa eles estão fazendo para arrecadar dinheiro e doações para terminar a construção da casa. O prêmio é um par de alianças ganhadas de uma voluntária.

“Estamos recebendo doações ainda, até mão de obra, todos que puderem ajudar, porque ainda estamos em uma fase grossa da obra, ainda falta muita coisa e toda ajuda é bem vinda”, disse o policial.

A atitude da equipe emocionou Maristela.

“Eu estou muito feliz com isso, chego a ficar emocionada. Eu recebo um salário mínimo, e pago R$ 580 de prestação desse lote. Eu já tinha começado a tentar construir essa casa, mas ainda estava no alicerce, até que eles resolveram me ajudar”, disse Maristela.

Fonte: G1

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