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Projeto de jovens músicos ensina de voz a piano em SP

maio 29, 2014 #ensino, #música
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sica pode ser considerada uma linguagem? Sim, prega o Espaço Musical, localizado no bairro da Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. Mais do que ensinar a arte, diretores e educadores trabalham para que ela desperte uma escuta mais sensível do aluno para com o mundo e a sociedade.

O projeto principal da entidade chama-se Jovens Músicos Educadores. É gratuito, apoiado por Leis de Incentivo e suas turmas atuais começaram em 2012 e 2013.

Segundo o diretor do Espaço, Ricardo Breim, 61 anos, que trocou a engenharia eletrônica pela música em 1976, a ideia do projeto “partiu da necessidade de formar professores capacitados para ensinar música como linguagem, oferecendo o acesso a esse tipo de conhecimento para um maior número de pessoas”.

“Dar aula de música envolve carinho e afeto e nós nos preocupamos bastante em formar músicos educadores de acordo com as diretrizes adotadas pela educação brasileira. A música, para nós, é considerada uma linguagem sonora, que permite ao ser humano potencializar o desenvolvimento da sensibilidade e, por isso, não pode ser ensinada de qualquer jeito”, afirma.

São 15 a 18 alunos por turma. Para participar, o jovem músico precisa ter até 29 anos, Ensino Médio em andamento ou completo, e uma experiência musical significativa, que lhe permita acompanhar o curso de três anos.

Jovens ensinam música na rede pública
Não basta aprender, o importante é ensinar o que se aprendeu. Além de aulas três vezes por semana dedicadas à voz, piano, violão e percussão corporal e educação, os jovens músicos fazem estágio de cinco horas semanais em 11 colégios da rede pública de ensino, em Franco da Rocha, São Paulo. A música é ensinada a 5.000 crianças de 6 a 8 anos de idade, e este é quase sempre seu primeiro contato formal com essa linguagem artística.

A sensibilidade maior do ser humano, explica Ricardo Breim, depende não somente das competências que a música lhe permite desenvolver em sua estrutura cognitiva, mas também das competências para transpor esse conhecimento em cada situação de vida.

“Esse tipo de conhecimento torna inquestionável e insubstituível a presença da música na educação. As pessoas devem buscar este conhecimento, pois é ele que pode fazer a diferença para a humanidade”, conclui.

Font: http://diversao.terra.com.br/

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