Em sua 20ª edição, sendo a oitava em solo brasileiro, o evento recebeu 700 mil visitantes, em um espaço com 385 mil metros quadrados (60 mil metros a mais que em 2017). A icônica Cidade do Rock se estabeleceu como um verdadeiro parque temático, composto por 17 áreas, incluindo a ocupação das três arenas olímpicas e nove palcos. A música seguiu sendo protagonista porém de mãos dadas com outras formas de entretenimento: dança, games, gastronomia. Tudo isso com pitadas de ativismo, inovação e conscientização.
Em cada dia de festival, acontecimentos marcantes e emblemáticos. Seja pelas performances nos palcos principais, que receberam alguns headliners esperados há muito tempo pelo público brasileiro, mas também pelas parcerias musicais e, principalmente, pela presença de artistas que levantaram a bandeira da diversidade e da representatividade. Pode-se dizer que a edição 2019 trouxe muito do debate para os palcos e também fora deles, como por exemplo, nos stands de patrocinadores e arenas do evento.
Desde a edição 2001, o Rock in Rio abraça a mescla de gêneros musicais, visando atrair todo tipo de público para o evento. E a fórmula (democrática e bem sucedida) se repetiu em 2019. Artistas já consagrados e com muitos fãs no país marcaram presença nos palcos, mas também houve espaço para novidades que agradaram (e muito) o público presente. No Palco Mundo, acompanhamos apresentações que foram de Drake à Muse, passando por Black Eyed Peas, Nile Rodgers & CHIC, Bon Jovi e Ivete Sangalo, além da esperada estreia de Anitta na edição brasileira.
Já o Palco Sunset seguiu promovendo encontros inesquecíveis, como Pará Pop (Dona Onete, Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Jaloo e Lucas Estrela ), Iza e Alcione, Detonautas, Emicida e Ibeyi. Um dos maiores sucessos do espaço foi o show da Funk Orquestra com Ludmilla, Fernanda Abreu e Buchecha. Podemos dizer, aliás, que essa edição abraçou o funk carioca de uma vez por todas.
Na edição 2019 quem também ganhou bastante destaque no evento foi o espaço dedicado à música eletrônica. Intitulado New Dance Order, a área, surpreendeu a todos e, nos sete dias, teve um grande volume de público, com um palco imponente e atrações de peso. Nomes como Infected Mushroom, Tropkillaz, Alesso, Vintage Culture arrastaram multidões e consolidaram o gênero como uma das atrações principais do festival.
Para a edição deste ano, a organização do Rock in Rio montou uma estrutura com 17 espaços, sendo alguns deles arenas olímpicas como parte da Cidade do Rock. NAVE, o espetáculo Fuerza Bruta e a Oi Game Play Arena by Game XP foram as atrações localizadas nestes espaços. Uma curiosidade: após o sucesso de 2017, a Game XP se tornou um evento independente.
A área de games contou com 163 estações de jogos – incluindo as primeiras mobile 5G do Brasil –, lançamentos de três games (Contra Rogue Corps / COD Mobile / Ghost Recon Breakpoint) e espaço para 12 desenvolvedores cariocas independentes. Sucesso entre os fãs de e-Sports, a realidade virtual também esteve presente no evento com 6 arenas de jogos imersivos.
A NAVE – Nosso Futuro é Agora (cocriação do evento com a Natura), promoveram uma grande experiência imersiva e sensorial com os visitantes. O público era convidado a viver uma experiência na qual sentidos, estímulos, sincronicidade, tecnologia e, claro, música, promoviam a reflexão sobre um mundo melhor – a partir de uma mudança no presente.
Já o Fuerza Bruta montou um espetáculo criado especialmente para o Rock in Rio. Com 22 artistas, a apresentação trouxe em seu enredo momentos históricos do festival, como a lendária chuva de 1985 – ano da primeira edição do evento. Mais de 50 mil pessoas passaram pela Arena Carioca 3 para assistir ao espetáculo, em 5 sessões diárias. Com um show que contou a trajetória do Rock in Rio, a companhia argentina convidou integrantes do AfroReggae e dois cantores da periferia carioca para fazer parte do show.
Outra atração, que dividiu opiniões num primeiro momento, foi o Espaço Favela. Com a proposta de dar visibilidade aos talentos das comunidades cariocas, o palco recebeu artistas consagrados no universo funk, como a dupla Cidinho e Doca, as MCs Tati Quebra Barraco e Carol, o grupo Heavy Baile, Nós do Morro, dentre outros. Sucesso absoluto em todos os dias de festival.
Outro espaço que fez sucesso no festival foi a Rock Street. Criada em 2011 por Roberto Medina (fundador do Rock in Rio), o espaço simula uma rua e marca a presença da diversidade cultural no evento. Depois de homenagear a cidade de New Orleans, o Reino Unido, o Brasil e a África, em 2019 o tema foi a cultura asiática — indo além dos clichês de Japão, Índia e China.
Muitos casais apaixonados enfrentaram até 40 minutos de fila para “casar” no Rock in Rio. Com a benção de Elvis Presley, os enamorados levaram até certificado pra casa. Além dos casamentos simbólicos, também teve casamento de verdade. Ao todo, foram 3 uniões celebradas na Capela Love of my Life, instalada na Rota 85. A juíza de paz Maria Vitória Guimarães Rieira oficializou dois casamentos e, Maria Estela Santos Mendes, um.
Em um evento que propõe aos visitantes pensar iniciativas para um mundo melhor, uma das principais preocupações dos organizadores e parceiros era em relação ao lixo gerado no evento. Ao longo dos sete dias de festival, a expectativa da produção era de recolher, aproximadamente, 350 toneladas de resíduos na Cidade do Rock. De acordo com a organização, todo o material coletado será encaminhado para cooperativas que darão um destino mais sustentável aos materiais, a partir da quantidade e da qualidade de material gerados.
Uma outra iniciativa diz respeito à reciclagem dos copos de plástico. Natura e Heineken firmaram uma parceria que transformará 2,5 milhões de copos descartados em tampas de perfume.
“O Rock in Rio é um dos poucos eventos do mundo que detém a ISO 20121 de sustentabilidade. Nosso plano de gestão é baseado nos pilares da sustentabilidade: Social, Econômico e Ambiental. Valorizar parceiros e fornecedores e engajá-los para tornar o evento ainda mais sustentável é um dos nossos compromissos”, conta Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio.
Com tantas atrações e diversidade, o Rock in Rio segue sendo um dos eventos mais aclamados do país, atraindo cada vez mais visitantes de todo o país. Já se especula a realização do evento também no Chile, mas ainda não há confirmação. A edição de 2019 seguiu abraçando diversos gêneros musicais, militância nos palcos, inclusão social, representatividade e conscientização. Nos vemos na edição 2021!
Fonte: Hypeness
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