Todos os anos, as epidemias de gripe causam até um milhão de mortos em todo o mundo e novas estirpes do vírus constituem uma ameaça permanente de pandemia entre humanos, com potencial ainda mais mortífero do que o das extirpes “comuns”.
Um estudo realizado pelo professor Maziar Divangahi, da Universidade de McGill, Quebeque, Canadá, revela que um inibidor da prostaglandina E2 (PGE2) aumenta a taxa da sobrevivência em ratos infectados com doses letais da extirpe H1N1 do vírus.
A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de terapias mais eficazes contra o vírus e contra outras infecções virais.
Ameaça persistente para a saúde humana
Apesar da utilização, a nível global, de vacinas e de outras intervenções antivirais, o vírus da gripe persiste como ameaça à saúde humana. Com o objectivo de investigar novas linhas de intervenção, Maziar Divangahi, professor da faculdade de Medicina (Departamento de Microbiologia e Imunologia), e a sua equipa focaram-se em medicamentos como o ácido acetilsalicílico e o ibuprofeno, comumente utilizados em sintomatologias semelhantes à da gripe.
Através da inibição da cicloxigenase (COX), o ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não-esteróides (AINE) conduzem a um decréscimo da síntese de cinco tipos de prostanóides envolvidos nos processos inflamatórios associados a dor e febre.
Partindo deste conhecimento, os investigadores colocaram a seguinte hipótese: “uma vez que estes medicamentos inibem todos os prostanóides, cada um deles poderá contribuir de forma diferente no processo de imunização contra o vírus da gripe”. Entender o papel de cada um tornou-se, pois, o objectivo da investigação.
Reforçar a imunidade antiviral
No decurso dos trabalhos, a equipa de investigadores liderados por Maziar Divangahi, descobriu que ratos geneticamente modificados de modo a não possuírem a prostaglandina E2 (PGE2) revelaram uma imunidade notável à infecção por H1N1. Mais importante ainda, a maioria deles, quando infectados com doses letais de H1N1, sobreviveu à infecção.
Do mesmo modo, ratos tratados com um composto inibidor da PGE2 revelaram uma melhoria significativa da imunidade antiviral e uma maior taxa de sobrevivência à infecção, com dose letal da extirpe H1N1, quando comparados com ratos não submetidos a tratamento.
“Estudos anteriores chegaram a resultados inconclusivos devido à inibição de todos os prostanóides e não apenas da PGE2,” explica Divangahi. “As nossas descobertas sugerem que as diferentes prostaglandinas desempenham igualmente diferentes papéis na actividade imunitária antiviral e que os inibidores específicos da PGE2 são uma terapia eficaz contra infecções gripais, aumentando as respostas imunitárias.”
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