Tecnologia

Drive pode gerar impulso para naves quase à velocidade da luz

Compartilhe Boas Notícias

Os pesquisadores que procuram meios de propulsão avançada muitas vezes têm que convencer a comunidade científica de que não são birutas. Chegou a vez do físico Jim Woodward: sua unidade de assistência gravitacional baseada no princípio de Mach (MEGA) trabalha com a vibração de pequenos cristais para criar impulsos que, em teoria, chegariam próximo à velocidade da luz.

Em vez de um propelente (que acaba agregando peso à espaçonave, que precisa de mais combustível para impulsionar o dito), o drive MEGA usa eletricidade, que seria gerada no espaço por painéis solares ou mesmo um reator nuclear, passando através de cristais piezoelétricos (capazes de gerar tensão elétrica em resposta a uma pressão mecânica).

A unidade MEGA, montada em laboratório. Fonte: Wired/Rozette Rago/Reprodução

Algumas das frequências vibracionais se harmonizam à medida que passam pelo dispositivo em laboratório, gerando um pequeno impulso. Daí para viagens estelares é um gigantesco salto, mas o princípio está ali: se o impulso se sustentar, uma espaçonave poderia produzir empuxo enquanto houver eletricidade.

A aceleração seria lenta no início, tornando-se gradual e inexorável, alcançando velocidade próxima à da luz. Um reator nuclear forneceria eletricidade pelo tempo de vida de um astronauta, possibilitando alcançar estrelas próximas, como Alfa Centauri, a 4,3 anos-luz de distância.

Em 2017, o projeto de Woodward (que, aos 80 anos, trabalha com seu colega na Universidade Estadual da Califórnia em Fullerton, o físico Hal Fearn) recebeu financiamento do programa Innovative Advanced Concepts da NASA.

Hal Fearn (de pé, ao lado de Woodward) às vezes duvida dos resultados. Fonte: Wired/Rozette Rago/Reprodução

Se a agência espacial americana tem fé no projeto, o mesmo não se pode dizer de outros pesquisadores. “Não creio que haja mérito na teoria de Woodward”, disse à revista Wired o físico da Universidade de Plymouth Mike McCulloch, que tem uma hipótese (chamada de inércia quantizada) para explicar os resultados alcançados.

Fearn também às vezes duvida do que vê. “Porém, não fui capaz de refutar os resultados e, acredite, tento fazer isso há uma década”, disse ele à Wired.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177378-drive-gerar-impulso-naves-velocidade-luz.htm

Se curte nosso conteúdo, considere nos ajudar a manter o nosso trabalho diário no ar e continuar levando boas notícias a todos, através do https://mla.bs/d8cdcb20 😊

#jornaldeboasnoticias #boasnoticias #noticiaboa #goodnews #boasacoes #esperança #bonsexemplos #fazerobem #boanoticia #noticiapositiva

Recent Posts

Dicas de livros para dar de presente neste Natal

%%excerpt%% Os presentes de Natal geralmente são escolhidos com muito carinho e atenção, afinal, quem…

5 meses ago

Dicas refrescantes: mantenha seus pets felizes no calor!

Dicas refrescantes: mantenha seus pets felizes no calor! Queridos leitores, o verão está chegando e…

5 meses ago

Férias escolares animadas: Dicas para menos telas e mais brincadeiras!

Vamos soltar a imaginação! Férias escolares repletas de diversão e aventuras. Descubra como deixar as…

5 meses ago

Principais Festas Típicas de SC em Outubro: Conheça Quais São!

Outubro é um mês repleto de festividades e celebrações em todo o Brasil, e Santa…

10 meses ago

Fibra de cânhamo: material pode revolucionar a construção civil

Quase 40% das emissões de gases de efeito estufa relacionadas à energia provêm da construção…

1 ano ago

Bike elétrica é projetada para transportar até 8 crianças

Enquanto companhias tentam desenvolver carros autônomos e seguros que dispensam o motorista, a empresa holandesa…

1 ano ago