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Andre Agassi e startup investem em app para ajudar crianças com dislexia

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Com Readvolution, Agassi quer provocar mudanças positivas.

Aposentado das quadras desde 2006, Andre Agassi, o tenista que inspirou gerações através do esporte, fez uma aparição no SXSW 2018, evento que aconteceu entre 9 e 17 de março em Austin, no Texas, para anunciar uma parceria entre a sua fundação, a Early Childhood Neuroscience Foundation, e a startup de tecnologia Square Panda, que cria apps educacionais para crianças. Juntas, elas vão desenvolver o Readvolution, um aplicativo para ajudar crianças disléxicas.

A ideia é que o app seja o primeiro jogo gratuito de avaliação e identificação da dislexia, distúrbio de aprendizagem caracterizado pela dificuldade de leitura. Além da fundação do ex-atleta e da startup, o projeto conta com o apoio de cientistas e pesquisadores de diferentes universidades americanas, como a University of California at San Francisco (UCSF) e o Weill Institute for Neurosciences.

De acordo com Agassi, o objetivo é partir do conhecimento dos pesquisadores e da expertise da empresa para chegar a uma “solução tecnologicamente validada” para o problema, que afeta milhões de pessoas e pode persistir pela vida toda. A maior contribuição da Square Panda seria o domínio que a empresa tem sobre o uso da inteligência artificial em processos de aprendizado, o que permitiria reduzir a defasagem na performance escolar de crianças disléxicas. Hoje, a empresa já oferece um produto que trabalha a leitura acoplado a dispositivos iOS e Android.

Em entrevista ao portal Engadget, Andre Agassi disse que está testando produtos da startup na escola independente que mantém na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, e que os efeitos, além de rápidos, são muito positivos. Como outros atletas, Agassi tem se preocupado com o impacto social da sua atuação para além do esporte. “Investir em iniciativas assim deveria ser uma atitude de todos. Acho que a tecnologia é um caminho sem volta, e estar atento ao seu crescimento é saudável desde que saibamos como investir nela para provocar mudanças positivas”.

A dislexia não tem cura, mas tratá-la pode representar ganhos significativos para o aprendizado e o desenvolvimento de quem enfrenta o problema. A detecção precoce ainda é o melhor caminho para reduzir os impactos que o transtorno pode causar; afinal, permite que a criança inicie o tratamento ainda durante o processo de aquisição da linguagem.

Fonte: Tecmundo

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