O biodente, que já existe dentro dos laboratórios, é um dente biológico e vital, com semelhança bem próxima ao dente humano. “Ele seria uma terceira dentição e não mais uma prótese. Aliás, o foco é exatamente esse, que o biodente seja exatamente igual ao humano”, explica Andrea Mantesso, professora da USP e dentista especializada em células-tronco.
Segundo pesquisas, as células-tronco que antes eram extraídas do cordão umbilical ou de células embrionárias, agora podem ser retiradas de algumas partes dos dentes, como por exemplo da polpa, que tem um potencial bom para acelerar a regeneração óssea.
Os benefícios dessas pesquisas vão além dessa regeneração. “Além do biodente, podemos fazer reparações de tecidos dentais. Por exemplo, no tratamento de canal, em vez de usar aquela massa para fechar o dente, podemos tratá-ló com as células, devolvendo a vitalidade do dente”, diz Andrea. Porém, a professora garante que ainda deve demorar um bom tempo para que essas práticas cheguem efetivamente para a população.
Doações
Vale informar que os bancos de dentes aceitam tanto dentes de leite como permanentes e nas mais variadas situações sejam eles desidratados, cariados, amarelados e até restaurados, pois de alguma forma eles serão aproveitados ou ajudando em diversas pesquisas ou até mesmo em treinamentos de alunos e dentistas.
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