A gigante da internet quer evitar polêmicas e que os usuários deem de cara com imagens hipersexualizadas. A alteração ganhou tom de urgência com a pressão de ativistas, que acusam o algoritmo de incentivar casos de violência homofóbica contra mulheres lésbicas.
A campanha da página @SEO_lesbienne e do site de notícias francês Numerama deu certo. O experimento notou que apenas a palavra lésbica era sexualizada. O usuário que digitasse a expressão trans, por exemplo, era encaminhado para artigos e textos do Wikipédia.
Pandu Nayak, vice-presidente de busca do Google, admitiu ciência do problema.
“Os resultados [de busca] são terríveis. Problemas assim acontecem em diferentes línguas e pesquisas. Desenvolvemos algoritmos para desenvolver a pesquisa”, pontuou.
A questão, de fato, não é exclusividade das lésbicas. O chamado racismo algoritmo se deu com mulheres negras e tranças. É simples, se você digitar ‘tranças bonitas’, verá mulheres brancas. Experimente escrever ‘tranças feias’ e dará de cara com mulheres negras.
Sobre a busca por lésbica, o Google informou que medidas foram tomadas para acabar com o problema.
Fonte: Hypeness
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