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Cadeirante por um dia. Em aula de inclusão, alunos se colocam no lugar de amiga cadeirante

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Levando muito a sério a definição de que a inclusão representa um ato de igualdade, as crianças começaram a vivenciar a rotina de um cadeirante.

A rotina escolar de uma turma de 24 crianças, de 5 anos, do Pré I da Emei Profª Lourdes Oliveira Mendes, localizada no Jardim Pararangaba, região leste de São José dos Campos, foi surpreendida com uma lição especial sobre inclusão.

Levando muito a sério a definição de que a inclusão representa um ato de igualdade, as crianças vivenciaram a experiência de um cadeirante por um dia.

A ideia surgiu quando a professora percebeu a vontade das crianças de se sentarem na cadeira de rodas da amiga Leiliany Pamplona, de 5 anos, portadora de paralisia cerebral e que possui restrições de mobilidade.

“O respeito às diferenças já vem sendo trabalhado por essa turma desde o início do ano. Entre os brinquedos da escola, temos uma boneca cadeirante e um boneco no andador. O objetivo dessa ação é propor situações, problemas e reflexões contribuindo para um olhar mais humano por parte dos alunos e familiares”, explicou Luciana Mendes, orientadora pedagógica da escola.

Dez alunos já participaram da atividade. A experiência propõe ao estudante se colocar no lugar do outro e, a cada dia da semana, uma criança é convidada a realizar todas as atividades sobre uma cadeira de rodas. Desta forma lúdica, os alunos aprendem noções de respeito e empatia.

“A escolha do aluno que será ‘Leiliany por um dia’ acontece por meio de um sorteio, a expectativa é grande e o momento sempre vira uma festa”, contou a professora Mônica Theresa de Lima.

Relatos

Após vivenciar a experiências, os alunos participam de uma roda de conversa. Todos os relatos, fotos e até mesmo alguns apontamentos de estratégia para a coleguinha estão sendo catalogados.

“Eu gostei muito. Só não gostei de todos olhando para mim só porque eu estava na cadeira e também achei difícil segurar as coisas na mão, tudo caia, meu desenho saiu borrado”, disse Matheus Simplício Prado.

O aluno Davi Cavalcante classificou a hora do lanche como uma das partes mais difíceis. “Eu não gostei porque não consegui ir buscar minha comida sozinho na hora do lanche. Não gostei também na hora do parque. Eu queria correr fazendo bolinha de sabão e na cadeira não consegui”.

Nesta lição de inclusão, onde todos têm o direito de integrar e participar de seu ambiente sem sofrer qualquer tipo de discriminação ou preconceito, os 24 alunos Pré I da Emei Profº Lourdes Oliveira Mendes já garantiram nota 10.

Fonte: Prefeitura de São José dos Campos

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