A arara foi resgatada pela Polícia Militar Ambiental com ferimentos graves, especialmente no bico, sendo levada às pressas para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres.
O veterinário Lucas Cazati coordenou a equipe de cirurgia que realizou o implante.
“Ela chegou com muito sangramento e, desde a sua entrada no Centro até a cirurgia, o trabalho se concentrou em tirá-la da situação de risco. Realizamos todo um procedimento que nos permitiu um diagnóstico favorável à cirurgia”, contou ao Instituto de Meio Ambiente do estado.
A equipe veterinária já havia realizado pequenas cirurgias reparativas em jabutis, mas a cirurgia em uma ave foi nova – e bem mais complexa.
“Utilizamos um bico de animal já falecido, que foi recortado, ajustado com resina de dentista e fixado com parafusos ortopédicos, de forma que a arara fique bem e consiga se alimentar”, explicou Lucas.
Uma das principais características da arara-canindé (também chamada de arara-de-barriga-amarela ou arari) é seu bico forte e resistente. Elas costumam ingerir pedrinhas que auxiliam na trituração de sementes das palmeiras, parte importante de suas dietas.
O implante do bico levou 1h30, envolvendo 7 profissionais, entre veterinários, biólogos e zootecnista. Foi um sucesso!
Foto: Imasul/Divulgação
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