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Totalmente extintas no RJ há mais de 100 anos, antas começam a voltar à natureza

jan 23, 2023 #fauna, #natureza
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Mais um trabalho de reversão de extinção que está funcionando! Maior mamífero terrestre da América do Sul, a anta-brasileira não era mais vista na natureza no Estado do Rio de Janeiro desde 1914, quando foi registrada pela última vez no Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

Extremamente importante para a biodiversidade local, por desempenhar um trabalho de “jardineira da floresta”, podando plantas ao se alimentar e garantindo a dispersão de sementes por meio do seu cocô, a anta-brasileira foi foco de um amplo trabalho de recuperação de sua população, liderado pela Refauna, iniciativa que trabalha na restauração da fauna da Mata Atlântica.

Os esforços começaram em 2017 e hoje já são 17 indivíduos da espécie vivendo livres na natureza. 13 deles foram reintroduzidos de zoológicos e centros de conservação, enquanto 4 já nasceram na florestaprovando que o trabalho está funcionando.

Entre outras organizações, a Refauna trabalha em parceria com o Instituto de Ação Socioambiental, que promove ações de conscientização com as comunidades do entorno das regiões onde as antas estão sendo reintroduzidas, para que também atuem como agentes de proteção e conservação desses mamíferos.

Em todo o Brasil, a anta é considerada “vulnerável à extinção”, segundo a Lista Nacional de Animais Ameaçados de Extinção, elaborada pelo ICMBio, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Nas últimas 3 décadas, 30% de sua população desapareceu, sendo a situação mais crítica no bioma Caatinga. Por lá, a espécie já é considerada “regionalmente extinta”. A caça ilegal, os atropelamentos e a perda e fragmentação de seu habitat são apontados como os principais motivos.

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