A água potável que não foi aproveita na primeira cidade de Minas vai matar a sede da população de Belo Oriente, distante 270 quilômetros de Mariana.
A cidade é uma das que também sofreram com o desastre do rompimento da barragem de Fundão, já que capta água no Rio Doce.
Belo Oriente pediu ajuda e foi atendida: 54 mil litros de água foram encaminhados para a cidade.
História
O responsável pelo Conselho Municipal de Segurança Pública do distrito de Perpétuo Socorro, Ângelo Moreira, solicitou ajuda à Prefeitura de Mariana.
“Nós ainda estamos sem utilizar a ETA, e essa doação vai ajudar a matar a sede de cinco mil pessoas, principalmente em Cachoeira Escura”, explica Ângelo.
A demanda por água, em Mariana, se concentrou nos primeiros dias após o rompimento da barragem, em 5 de novembro.
Com a transferência das vítimas para hotéis e, mais recentemente, para casas alugadas, a necessidade de água foi reduzida.
“Nós sofremos muito com a perda de vidas, que é o pior. Tivemos também perda de casas, de bens móveis. Com as famílias nas casas, a demanda por água reduziu muito, então nada mais justo do que ajudar outras cidades que também sofreram com a tragédia”, declara o prefeito Duarte Júnior “Du”.
Fonte: TerritórioPress
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