Ciência

Cientistas desenvolvem neurônios artificiais para tratamento de Alzheimer

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O Mal de Alzheimer é um grande desafio para a ciência. Tanto sua cura como a sua causa não são claros e muitos fatores podem acabar dificultando a compreensão das origens e causas da doença.

Por isso, muita pesquisa ao redor do mundo todo está sendo feita para trazer aos pacientes dessa patologia alguma mudança.

Pesquisadores da Universidade de Bath, no Reino Unido, conseguiram após anos de pesquisa desenvolver nanochips capazes de emular o comportamento de neurônios e assim revitalizar partes do cérebro que não estão funcionando de maneira adequada.

Essa descoberta é essencial para pacientes com Alzheimer, uma enfermidade degenerativa que vai comprometendo o funcionamento de neurônios e inviabilizando processos racionais, memórias e outras funções corporais controladas pelo cérebro.

“Os neurônios fazem parte do cérebro, do sistema nervoso central e há doenças induzidas por esses neurônios que se decompõem, perdem sua função ou não se regeneram. Por isso é importante ter biocircuitos que possam substituir esses neurônios defeituosos e restaurar sua função vital”, afirmaram os pesquisadores à comunicação oficial da Universidade de Bath.

O nanochip ainda poderá ser utilizado para reverter diversas condições como tetraplegia e lesões na coluna espinhal, podendo cumprir funções nervosas e auxiliando em outras doenças neurodegenerativas além do Alzheimer, e também podendo ser utilizado no campo da veterinária, podendo auxiliar diversos animais.

“Nosso trabalho combina três inovações importantes. Nós conseguimos prever precisamente os parâmetros que controlam os comportamentos de diversos neurônios com uma grande assertividade. Nós criamos modelos com hardwares e mostramos a habilidade desses chips de mimetizar o comportamento de neurônios reais. A terceira inovação é a versatilidade de nosso modelo, capaz de incluir de diferentes tipos e funções neuronais em vários tipos de mamíferos”, afirmou o professor Alain Nogaret, phD do Departamento de Física da Universidade.

A pesquisa, entretanto, não testou seus resultados em cérebros humanos e pode não ser eficaz para a nossa espécie. O sucesso do experimento com camundongos e outros tipos de animais indica, porém, que há uma grande chance de que, em alguns anos, essa tecnologia esteja disponível para tratamentos médicos no geral.

“Replicar a resposta dos neurônios respiratórios em bioeletrônica que podem ser miniaturizados e implantados é muito emocionante. Além disso, abre enormes oportunidades para dispositivos médicos mais inteligentes que direcionam abordagens de medicina personalizada para uma variedade de doenças e deficiências”, afirma o pesquisador.

Fonte: Hypeness

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