Saúde

É lei! Escolas e UBSs do DF devem oferecer coletor menstrual de graça a mulheres em situação de vulnerabilidade

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Estima-se que uma mulher utilize aproximadamente 10 mil absorventes de plástico durante sua vida fértil e, como consequência, gere aproximadamente 150 kg de lixo que levará de 100 a 500 anos para se decompor. Se considerarmos um preço médio de R$ 0,60 por absorvente, a mulher precisa investir cerca de R$ 6 mil durante sua vida com essa higiene íntima.

Já ressaltamos o motivo pelo qual precisamos banir (urgentemente) os absorventes de plástico da nossa rotina menstrual! A lei do Distrito Federal é um passo importante para isso – além de garantir saúde e higiene para mulheres em situação de vulnerabilidade. Segundo a lei, as escolas públicas e unidades básicas de saúde (UBS) do Distrito Federal devem oferecer, gratuitamente, coletores menstruais às estudantes e mulheres em situação de vulnerabilidade econômica e social.

A medida entrou em vigor em 2022, com a publicação da Lei nº 7.051/2022. Proposta pela deputada Júlia Lucy, a norma altera a Política de Assistência Integral à Saúde da Mulher no DF (Lei nº 6.569/2020), que já garantia a distribuição gratuita de absorventes descartáveis com o intuito de amenizar a chamada “pobreza menstrual”.

Os coletores menstruais começaram a ser produzidos, industrialmente, na década de 1930. Lucy argumenta que a oferta do produto possui inúmeras vantagens, “como a autonomia, o conforto e a sustentabilidade”. “Além de dar a liberdade de escolha às mulheres, a medida representa uma grande economia aos cofres públicos, já que a vida útil dos coletores é de até 10 anos.

Além disso, os coletores menstruais ajudam a diminuir significativamente a produção de lixo, contribuindo para a preservação do meio ambiente. O texto estabelece, ainda, que a opção pelo coletor menstrual envolverá curso sobre a utilização e higienização do produto, bem como a assinatura de Termo de Uso Livre e Esclarecido. Os cursos deverão ser ministrados em ambiente escolar e nas UBS.

E para quem está em busca de uma alternativa aos descartáveis, existe ainda a opção de calcinhas absorventes (que eu ainda não tive a oportunidade de testar). Já contamos por aqui sobre uma marca brasileira, lançada em 2017, e segue firme e forte ajudando mulheres a ressignificar sua higiene pessoal.

Com informações de Denise Caputo, da Agência CLDF

Foto: Intimina/Creative Commons

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